domingo, 4 de dezembro de 2011

OGIA DE PIRAMBU PRESENTE NO XXI CULTURARTE


“Era final dos anos 60 e início dos anos 70. Dona Louzinha reunia um grupo de rapazes (entre eles Tonho Grande, Simi, Moacyr e tantos outros) e garotas (Binha, Maria, Dona Elze e outras) e passava os ensinamentos necessários para colorir as ruas de Pirambu” (SILVA, 2011).

Esse ano o Grupo Folclórico OGIA foi representado por alunos das unidades de ensino da rede estadual, municipal e particular.
  • Colégio Estadual José Amaral Lemos (os alunos: Débora, Fernanda Caroline, Viviane Katariny e Anthony Hellen). 
  • Escolinha Estrelinha do Saber (Ana Clara). 
  • Escolinha Mundo da Fantasia (Joana Cruz). 
  • Escola Municipal Mário Trindade Cruz, (Rodrigues Reis, Matheus, Claudison, Hugo Daltro, Marcelo,   Rodrigo Menezes, Victor Vieira, Eduardo Filho, Eugênisson, Alícia, Ivony, Eduarda, Ane Caroline, Marlene, Laura, Joana Vieira e Camile).

Devido a uma recente cirurgia o mestre Tonho Grande foi substituído por seus sobrinhos Adalvo Fernando (Fernandinho e a Profª Liliane). E a orquestra que nos acompanhou foi cedida e acompanhada com muita dedicação por Luiz Teles (Lula).

Breve Histórico

O Grupo folclórico chegou a Pirambu através de um casal de veranistas que residiam na cidade de São Cristovão/SE, e que com Dona Lousinha (professora de “Tonho Grande”) e pessoas como Gracino (IN memorian), Américo (IN memorian), fundaram em Pirambu o grupo folclórico.

A idéia era somente formar uma brincadeira, sendo que Dona Louzinha, começou a passar os seus  ensinamentos para Antonio Viera Nunes, popularmente conhecido como “Tonho Grande”. A partir daí foram formados alguns laços de amizade, organizaram associações para comprar materiais da Ogia, um arraial por conta própria, sem contar na ornamentação que embelezando as ruas no ciclo junino. A única dificuldade encontrava-se na contratação da orquestra que acompanhava o cortejo.

O grupo não tem um número determinado de participantes. E segundo Tonho Grande “Nem toda mulher é para ser a porta estandarte, tem ter uma boa voz e saber entrar!”. 

As músicas cantadas nas noites de São João pelo grupo folclórico vieram de São Cristóvão, somente uma foi elaborada pelo grupo de cidadãos Pirambuenses

 “Oh, quem foi que ouviu.
 Uma voz sonora,
 Acorda quem ta dormindo,
 Que a nossa Ogia vai chegando agora,
 Oh! São João. Oh! São João.
Saia fora e venha ver, venha ver a união”.

Algumas músicas dão conta de uma certa rivalidade entre o grupo Ogia e o Grupo Ciganinha que tinha por ritmo o frevo (este liderado pelo saudoso João Vieira Nunes – João Cassetão, o irmão de Tonho grande), mas o mesmo também participava na Ogia.

Todos entendiam e brincavam (como Antonio Carlos, Cadê, Geraldo, Piaza, Hertinho, Mainha, Lucio, Cabrito, Nede, Moacir, Adalto, Claudomir Tavares, Tonho de Zé do Carmo, Aelmo, Gildinho, Louro Coco, Laranja (IN memorian), Givaldo, Fernandinho toda a mocidade da época.

Em suas vestimentas os homens usavam camisa rosa, calça azul marinho, e as mulheres – blusa rosa, saia de prega branca e chapéu de palha coberto com crepom rosa.

A bandeira com a imagem de São João é a peça principal que é segurada pela porta estandarte com duas guardas de honra.

    Representações da OGIA 
  • Colégio José Amaral Lemos, 2007; 
  • Escola Municipal Mário Trindade Cruz, 2008; 
  • Escolinha Estrelinha do Saber, 2011;
  •  XXI Culturarte, 2011.











 Subsídio enviado pela professora articuladora Liliane Nunes

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