sábado, 30 de julho de 2011


A História do Lápis


O menino olhava a avó escrevendo uma carta.
A certa altura, perguntou:
- Você está escrevendo uma história que aconteceu conosco?
E por acaso, é uma história sobre mim?
A avó parou a carta, sorriu, e comentou com o neto:
- Estou escrevendo sobre você, é verdade.
Entretanto, mais importante do que as palavras,
é o lápis que estou usando.
Gostaria que você fosse como ele, quando crescesse.
O menino olhou para o lápis, intrigado, e não viu nada de especial.
- Mas ele é igual a todos os lápis que vi em minha vida!
- Tudo depende do modo como você olha as coisas.
Há cinco qualidades nele que, se você conseguir mantê-las,
será sempre uma pessoa em paz com o mundo.

"Primeira qualidade:
Você pode fazer grandes coisas,
mas não deve esquecer nunca que existe uma Mão que guia seus passos.
Esta mão nós chamamos de Deus,
e Ele deve sempre conduzi-lo em direção à Sua vontade".

"Segunda qualidade:
De vez em quando eu preciso parar o que estou escrevendo,
e usar o apontador.
Isso faz com que o lápis sofra um pouco, mas no final,
ele está mais afiado.
Portanto, saiba suportar algumas dores,
porque elas o farão ser uma pessoa melhor."

"Terceira qualidade:
O lápis sempre permite que usemos uma borracha
para apagar aquilo que estava errado.
Entenda que corrigir uma coisa que fizemos
não é necessariamente algo mau, mas algo importante
para nos manter no caminho da justiça".

"Quarta qualidade:
O que realmente importa no lápis não é a madeira
ou sua forma exterior, mas o grafite que está dentro.
Portanto, sempre cuide daquilo que acontece dentro de você."

"Finalmente, a quinta qualidade do lápis:
ele sempre deixa uma marca.
Da mesma maneira, saiba que tudo que você fizer na vida,
irá deixar traços, e procure ser consciente de cada ação".
 
http://www.homemsonhador.com/AHistoriaDoLapis.html

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Estamos de volta...

Olá gente! 

Estamos retornando de um breve descanso e contamos com o empenho de todos (alunos, pais, professores, funcionários, poder público, enfim...) para que possamos progredir em nosso objetivo, EDUCAR. 
E ATENÇÃO PROFESSORES DO MÁRIO TRINDADE
Precisamos contar com a colaboração de todos para participarem de um encontro no próximo sábado (23/07) a partir das 8 horas para tratarmos da seguinte pauta:

@ Plano de Ação do Mário Trindade;
@ Calendário escolar (EJA, Ensino Fundamental,);
@ Dias dos pais;
@ Diários;
@ PAR - Plano de Ações Articuladas.
CONTAMOS COM A PARTICIPAÇÃO DE TODOS!
À DIREÇÃO

Parabéns ao futuro mestre Claudomir Tavares

ESPECIAL: Mestrandos brasileiros protagonizaram momento histórico em Ciudad del Este


Ao assistir uma palestra do Dr.Benjamín Fernández, eles representaram quase 200 milhões de brasileiros que pediram desculpas 6,5 milhões de paraguaios
Mais de 20 estudantes brasileiros que cursam o Mestrado em Ciências da Educação na Universidad San Carlos, conveniada com a Abrace/Brasil, participaram na última sexta-feira, 15, em Ciudad del Este, capital do Departamento de Auto Paraná, no Paraguay, de uma palestra ministrada pelo professor Dr. Benjamín Fernández Bogado, promovida pela Cooperativa Cooplea, realizada no Hotel Executive, no centro da cidade.
Na oportunidade o renomado professor, comunicador e doutor em leis paraguaio, com formação na mais importante universidade do mundo (Harvard/EUA), escritor com mais de 14 livros e uma obra reconhecida e admirada em todo o mundo, expôs sobre “Os temas urgentes que o país requer resolver e como a ação cooperativa pode promover oportunidades de resolução”, marco dos 200 anos que a República do Paraguai está celebrando (1811/2011).
Em sua fala para cooperados, estudantes, educadores, lideranças políticas e sociais da capital do Auto Paraná, o professor Benjamín disse que “o paraguai é o país mais cooperado do mundo e que tem uma cultura impermeável, diferente por exemplo dos uruguaios da fronteira, que são brasiguaios, os paraguaios são paraguaios, falamos espanhol e guaranis, os paraguaios pensam e sonham em guarany, vamos cada vez mais nos paragulizar”, disse.
Com um conhecimento cosmopolita, não apenas no sentido geopolítico, mas nos aspectos da economia, da política, da comunicação e da sociedade, o Dr. Benjamín falou sobre suas impressões, leituras e visões sobre o Brasil, “um país tem feito um esforço muito grande para ingressar na elite mundial, mas que, não tem estabelecido a mesma relação com seus irmãos sul-americanos”, alfinetou.
Brasil: um grande elefante – “O Brasil é um grande elefante, um país fantástico, mas com problemas sociais na mesma proporção e nem os governos dos presidentes Fernando Henrique Cardoso, com suas políticas compensatórias (Bolsa Família), conseguiu superá-los, mas o Brasil tem buscado seu destino”, comparou. Dando seu testemunho de que a saída está na educação, o professor Fernández disse que “se o Brasil investisse um pouco mais que os 8% do seu PIB por exemplo em educação, poderia resolver parte dos seus problemas sociais que enfrenta na atualidade”, sugeriu.
Samba, futebol e carnaval – E mais, “o Brasil se arvora de ser o país do carnaval, do futebol, da alegria, do samba (de praia completou um integrante do auditório), mas esconde seus problemas, suas mazelas (arrancou aplausos do auditório), um país que assim como outros sulamericanos viveu um período de ditadura militar”, disse.
A galinha e a tartaruga – Comparando de forma fabulosa, disse que “o Brasil é como uma galinha que cacareja ao por apenas um ovo, enquanto que o paraguai é como uma tartaruga, que pões dúzias de ovos, esconde na areia e sai caladinha, ou seja, o Brasil é como uma galinha: canta muito e não põe nada (risos no auditório)”, comparou. Falando ao brasileiro ao final de sua fala, ele disse que nutre um carinho e respeito muito grande pelo Brasil e pelo seu povo e faz estas comparações com muito cuidado, não como chacota, mas como algumas verdades que precisam ser ditas.
Melhor escola pública do mundo – Dr. Benjamín apresentou dados em que mostram a Colômbia como o país mais violento da América. Disse também que “a Finlândia foi um país que mudou muito, pois atualmente tem a melhor escola pública do mundo. Aqui na América, a Argentina tem características da Finlândia”, revelou. “No Paraguai, só cinco por cento dos que entram na escola primária chegam à universidade”, completou.
Leiam um livro: estudar é uma seleção permanente – “Do ponto de vista cultural, não adianta lê um livro por ano e sim lês 25 páginas deste livro por ano. Um país se sustenta pela educação e isso não ocorre automaticamente”, propôs. Sobre a representatividade popular nos governos, em todas as instâncias, o professor alertou: “dizem que cada povo tem o governo que merece. Não! Cada povo tem o governo que lhe parece”. E falando ainda sobre educação, Dr. Fernández deu como exemplo o Chile. “Lá para ser polícia tem que se passar por uma seleção rigorosa. Estudar é uma seleção permanente”, sentenciou.
Um país sem petróleo – Aqui no Paraguai, “temos uma população em que70% cozinham usando lenha, enquanto 2 milhões da sua população usa cozinha elétrica. Seremos em 5 anos um país que não precisamos de petróleo para mover nossos veículos. E para isso existem várias matrizes energéticas, como a hidrogena, solar, ...” finalizou o Dr. Benjamím Fernández Bogado.
Um pedido de desculpa – Encerrada a exposição do brilhante educador paraguaio, abriu-se o debate. Foram vários os que fizeram questionamentos ao Dr. Bogado, que respondeu uma a uma, sem acumular perguntas, como normalmente aconteceria se fosse no Brasil.
Estimulado pela mestranda Valéria Teixeira de Oliveira, o mestrando Claudomir Tavares, falando em seu próprio nome e pedindo licença aos colegas para falar também em seus nomes, iniciou fazendo uma saudação ao professor pela sua brilhante exposição, e ao povo paraguaio por ocasião das celebrações do bicentenário celebrado este ano.
Em seguida, apresentou um pedido de desculpa dos  190.732.694 brasileiros aos 6.459.058 paraguaios pela barbárie (cujo marco principal deu-se em 11 de junho de 1865, na Batalha de Riachuelo) cometida pelo exército comandado pelo assassino Francisco Alves Lima e Silva (o Duque de Caxias), argentino e uruguaio que trucidou na Guerra do Paraguai (1864-1870), 20% da população guarani. “O mesmo exército que dizimou milhares de irmãos paraguaios foi o mesmo que dizimou 20 mil de irmãos brasileiros na Guerra de Canudos”, comparou Claudomir.
Em resposta – Ao responder ao brasileiro, o professor Bogado o parabenizou pela “humildade e conhecimento de causa histórica”, destacando que “o Brasil e o Paraguai precisam estabelecer política de cooperação, pois são povos irmãos”, disse. “Entendo que o pedido de desculpa dos que cometeram genocídio deve ocorrer, tanto do Brasil com o Paraguai, da Alemanha contra os judeus, enfim, daqueles que cometeram barbárie”, encerrou. Os estudantes brasileiros, ficaram de pé, sendo entusiasticamente aplaudidos pelo auditório do Hotel Execuive.
Confraternização – Encerrada a exposição, momento de confraternização integrou definitivamente brasileiros e paraguaios, sendo servido um lauto buffet, sorteio de brindes (muitos brasileiros contemplados) e sessão de fotos entre eles e com o professor Benjamín, que na oportunidade lançou e autografou seu último livro “Lá Pátria Urgente”, um dos mais vendidos das últimas semanas no mercado editorial paraguio.
Fonte:  http://www.tribunadapraiaonline.com/