A cada dia que passa a sociedade é "convidada" a se envolver com as tecnologias da informação e da comunicação. Nesse caso, o rádio tem resistido ao avanço das novas tecnologias e tem se adequado às constantes mudanças que ocorrem nesse campo.
Paralelo aos objetivos das rádio comerciais, o rádio tem sido utilizado pelas escolas brasileiras como ferramenta pedagógica para contextualizar os conteúdos abordados em sala de aula, o que tem gerado resultados satisfatórios do ponto de vista educacional.
Mas, há alguns obstáculos que fazem parte do processo de resistência de quem ousa implantar projetos dessa natureza. São eles: a falta de recursos apropriados; de adesão dos professores e da direção escolar e paralelo a isso a falta de sensibilidade e de interesse das pessoas que compõem as unidades escolares.
Na Escola M. Mário Trindade Cruz, a Rádio Trindade é um exemplo desse contexto de desafios e problemas. Desde que foi idealizada em 2008 e implantada parcialmente em 2009, o uso desse recurso como ferramenta pedagógica ainda não foi assimilado pelos colegas professores, se restringindo a algumas ações esporádicas de um ou outro colega de trabalho. E essa situação não se justifica pela falta de divulgação da proposta, pelo contrário, o incentivo para o uso desse instrumento chega a ser estressante. No decorrer desses anos, os professores Diógenes Almeida e Agnaldo Silva, tem se empenhado em divulgar nas reuniões pedagógicas, no blog da escola, nos seminários ou por meio de cartazes, folders, etc. a importância do uso da ferramenta rádio escola nas atividades pedagógicas desenvolvidas pelos professores desta unidade de ensino. Mas, na maioria das vezes o "APOIO" dado pelas pessoas abordadas se resume às expressões "boa ideia"; "excelente trabalho"; "vocês não podem deixar que essa ideia morra na praia", o que não acrescenta em nada o verdadeiro objetivo que é o de colocar a "mão na massa" e incluir nos programas de ensino, o rádio escola. Percebe-se no ar e nos atos o sinismo e a falta de atitude, o que desponta para uma disputa de quem faz o "melhor" projeto com objetivos meramente voltados para a autopromoção. Não percebemos a inclusão de projetos nos planejamentos pedagógicos que sejam explorados na sua totalidade observando-se os critérios do planejamento, da sistematização e do entendimento como projeto escolar.
Além disso, a chateação para implementação de iniciativas como essa perpassa pela falta de estrutura (ar condicionado, computador, microfones), itens básicos para manutenção do projeto. Até parece que estamos defendendo algo que vai de encontro aos propósitos da educação inclusiva e cidadã. Embora, o projeto Alô Galera tenha sido uma iniciativa dos professores citados anteriormente, consideramos que este não é uma propriedade exclusiva e intocável. Ficamos extremamente satisfeitos quando outros professores usam a ideia do rádio para envolver os alunos nas atividades pedagógicas, o que justifica o seu objetivo.
Atualmente, os programas montados pelos resistentes alunos e professores estão sendo veiculados esporadicamente durante os intervalos do turno matutino e na internet por meio de um servidor de streaming que é mantido pelos professores que acreditam nessa ideia.
Mesmo assim, estamos lutando e inovando cada vez mais na defesa dessa ideia que acreditamos ser educativa. A novidade é que os interessados podem baixar os programas montados pelos professores e alunos. A proposta é deixar registrado os feitos para provar que o processo educativo não se inicia no advento de uma ou outra gestão.
Mesmo assim, estamos lutando e inovando cada vez mais na defesa dessa ideia que acreditamos ser educativa. A novidade é que os interessados podem baixar os programas montados pelos professores e alunos. A proposta é deixar registrado os feitos para provar que o processo educativo não se inicia no advento de uma ou outra gestão.
Acesse o blog da Rádio Trindade e clique no link BAIXAR PROGRAMAS e baixe alguns programas preparados especialmente para você web ouvinte.
Subsídio enviado pelo profº articulador Agnaldo Silva
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