A história do Caderno
Quem na vida nunca precisou de um caderno, seja ele pequeno ou grande, para fazer suas anotações?
O caderno é um verdadeiro amigo, pois em qualquer hora podemos contar com ele. A vida agitada em que vivemos, o tempo ficando cada vez mais curto para darmos conta das nossas atividades e a memória falhando em momentos importantes, nos obriga a anotar dados relevantes da nossa vida para não esquecermos. Sabe-se que com a tecnologia eletrônica, o velho companheiro "caderno" vem sendo substituído pelas agendas eletrônicas. Mas mesmo com todo esse aparato tecnológico, o Caderno nunca será esquecido. Como nos diz Toquinho "Sou eu que vou seguir você desde o bê a bá...". Assista ao vídeo para se deleitar com uma belíssima música em homenagem ao Caderno.
Assim, convido você a descobrir como surgiu esse companheiro de todas as horas da nossa vida.
Na antiguidade, os egípcios, os gregos e os romanos faziam seus registros em um papel rústico, feito de papiro, uma planta comum no Egito. Esse papel era muito frágil e por volta do ano 400 a.C. surgiu o códex. O códex tinha um formato parecido com dos livros atuais e era fabricado a partir do pergaminho, o qual usava o couro lavado, esticado e seco de animais. Depois, ele era dobrado duas vezes e formava, assim, quatro páginas. Suas folhas eram costuradas com nervos de animais e tiras de couro. Os romanos chamava-o de quatemi, termo que deu origem ao nome CADERNO.
Por volta do século III, na Roma antiga, os chamados "avós" dos cadernos de nossos dias foram se aperfeiçoando e, tendo folhas mais finas de pergaminho e às vezes coloridas, chamadas de livretes, passando a ser encadernados com chapas de marfim decoradas e se tornaram objetos de grande valor ao ponto de servir como presente a pessoas importantes, contendo dedicatórias e poemas. Outros nomes foram surgindo como: hombook (hom=chifre; book=livro). Esses livros foram usados até na Nigéria, nos séculos XVI e XIX, para ensinar o Corão, a obra sagrada da cultura dos mulçumanos.
Os cadernos sempre estiveram presente na vida dos artistas. Os chamados Sketchbooks (sketc= anotações, registros; books=livros) foram usados por nomes como Leonardo da VInci, Pablo Picasso(pintor), henry Moore(escultor), Frida Kholo, Petr Ginz e Ane Frank. Esta, escritora que, quando crianças descreveu seu dia-a-dia em cadernos, deixando para a humanidade as suas memórias da Segunda Guerra Mundial. Suas anotaçoes em forma de diário, transformaram-se em um livro famosíssimo. O Diário de Ane Frank.
Você pode mirar-se no exemplo de Ane Frank e começar a registrar suas memórias! Os mais renomados escritores fizeram isso: anotaram suas ideias, pensamentos, teses e elas são consideradas obras de arte! Mesmo que você não aspire por tanto, mas terá registrado algo que é valioso para você! Elas vão estar preservadas dentro da história da sua vida!
Então, comece já e boa sorte!
Fonte de pesquisa:
Revista ciência hoje. nº 176
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